quarta-feira, 18 de setembro de 2013

Bad Girls Club

Toda década surge um grupo de mulheres na música que chegam pela tangente e conseguem passar a sua mensagem. De Suzi Quatro à Salt-n-Pepa e toda a nata riot grrrl dos anos 90, essas garotas conseguem driblar a demanda do mercado musical (sempre em busca da próxima rainha do pop) e se fazerem ouvidas.
Separamos quatro exemplos de mulheres que representam bem o novo escalão de bad girls no atual cenário da música (não-mainstream) além da sua ligação com a Moda.


M.I.A.

Nome artístico de Mathangi Maya Arulpragasam, música, cineasta, ativista e artista Inglesa de descendência Tâmeis. A artista está na ativa desde o começo da década passada mas foi em 2008 com o hit 'Paper Planes' que ganhou reconhecimento internacional.
Suas letras falam sobre conflitos étnicos, feminismo e crítica social e, por causa disso chegou a ter o seu visto negado nos EUA em 2005 entrando para a lista de riscos à segurança do país.
A cultura urbana multi étnica agregada ao hip hop dão o tom também no estilo da cantora que já foi capa de publicações como Dazed and Confused, Venus Zine, Spin entre outras. 


Alexis Krauss

A cantora do duo Sleigh Bells teve uma infãncia relativamente normal foi modelo da Nickelodeon e integrante do grupo teen Ruby Blue. Talvez o fato de ter se formado em Ciências Políticas e ter sido professora em uma escola no Bronx (bairro barra pesada em Nova Iorque) tenha ajudado a moldar a Alexis que conhecemos hoje, uma feroz pin up moderna.
A música do Sleigh Bells é uma colagem de sons acompanhados da guitarra pesada de Derek e os vocais alternados entre o doce e o gritado de Alexis.
Krauss diz que seu estilo pessoal é influenciado pelos seus ídolos na música: Lita Ford, Joan Jett, Debbie Harry e Cindy Lauper. A cantora é atualmente um dos rostos da linha de maquiagem da Sephora.



Gin Wigmore

A Neozeolandesa Virgina 'Gin' Wigmore começou sua carreira musical aos 16 anos após ganhar um concurso musical, entre milhares de participantes ela era a única que não tinha contrato com uma gravadora na época. 
Atualmente com 27 anos a compositora já pode se gabar de ter assinado contrato com a Motown, gravado no estúdio do Frank Sinatra, atuado com Daniel Craig para uma vinheta do filme Skyfall (da franquia James Bond) além de ter sido 4 vezes disco de platina em seu país.
A música de Gin é pop inspirado em bluegrass e a temática são os seus relacionamentos pessoais nos quais aliás ela é a badass da história.
Misture dançarinas de Charleston com o kinderwhore dos anos 90 e o resultado é essa menina com jeito de tomboy e voz de cantora de cabaret. O estilo arrojado de Gin Wigmore a pôs na capa da revista glossy Cleo e da Inked magazine..




Alison Mosshart

Alison (ou VV) já foi a frontwoman da banda punk Discount mas hoje é mais conhecida como a metade feminina do duo de indie rock The Kills. Seus outros projetos musicais incluem o super grupo formado por Jack White, The Dead Weather, com pegada mais blues rock.
Mosshart tem um estilo que lembra o de Jennifer Herrema na época do Royal Trux, a típica rock chick durona, só que mais polida, evocando vez ou outra uma Patti Smith repaginada. Devido ao seu estilo pessoal acabou tornando-se um fashion icon e, é comum ver os seus looks reproduzidos em editorias da Vogue ou em posts 'get the look' de blogs de Moda. Alison esporadicamente faz trabalhos como modelo.







terça-feira, 2 de abril de 2013

Courtney Love, Kim Gordon, Marilyn Manson e Ariel Pink posam para o Saint Laurent Music Project

O estilista e atual diretor criativo da YSL Hedi Slimane clicou Courtney Love, Kim Gordon, Marilyn Manson e Ariel Pink para o Saint Laurent Music Project. A idéia é mostrar a relação que a grife YSL estabeleceu com o mundo da música, mais especificamente o rock ao longo dos anos. Para quem não sabe Yves Saint Laurent vestiu os noivos Bianca e Mick Jagger em seu famoso casamento em Saint Tropez em 1971. Mais recentemente a música Sky Ferreira foi escolhida como o rosto da campanha da maison.
Slimane também não é nenhum estranho na fotografia rock'n'roll, o moço já fotografou Franz Ferdinand, Miles Kane, Pete Doherty, John Lydon, Arctic Monkeys e muitos outros.
O resultado da parceria você confere abaixo.













sexta-feira, 1 de março de 2013

O estilo de Tilda Swinton

Katherina Matilda Swinton, mais conhecida como Tilda Swinton, é possuidora de uma beleza atemporal, herança da família Swinton (a atriz descende de uma linhagem Anglo-Escocesa que pode ser traçada até a Idade Média). Ganhadora do Oscar de melhor atriz coadjuvante pelo filme 'Michael Clayton', Tilda é mais conhecida no Brasil pelo seu recente papel  de Feiticeira Branca em 'As crônicas de Nárnia'. Estreou nas telas em 1986 e, desde então ela já foi o objeto do desejo de Caravaggio, a mãe sofredora de Kevin e, o Anjo Gabriel nas telas.
Separamos algumas imagens icônicas de Tilda Swinton.

Tilda Swinton em 'Orlando - A Mulher Imortal'. Esse filme baseado no clássico de Virginia Woolf foi o divisor de águas na carreira da atriz. No papel título, Tilda interpreta um jovem homem que num dia qualquer acorda como mulher. Foi a chance de explorar seus 2 maiores atributos: a androginia e a beleza camaleônica.




Tilda ruiva e linda na capa da Candy, a primeira revista de alta Moda voltada para o público transexual. A atriz é hetero mas sempre apoiou a causa do transexualismo e foi capas de outras publicações voltada para o público.



     


O filme 'I am love' (no Brasil recebeu a tradução horrível de 'um sonho de amor') mostra Swinton como a matriarca (de origem russa) de uma rica família Italiana, muita classe e bom gosto em figurinos assinados por Jil Sander. Apesar do drama no enredo, o filme em si é bastante motivacional, poético e até libertador. 



Capa da W encarnando 'O homem que caiu na terra' o famoso personagem de David Bowie no filme cult de 1976.



Masculino ou feminino? As duas versões que Tilda fez para a capa da Dazed & Confused.



Capa da ID magazine na qual encarnou Ziggy Stardust (o alter ego de David Bowie nos anos 70).



Tilda sempre mostrou muito estilo pessoal, investindo em looks mais andróginos (camisas, cabelos curtíssimos e pouca maquiagem) nas premiações. Na foto acima, a atriz está vestindo um modelo com inspiração masculina de Haider Ackermann.



As mil faces de Tilda Swinton.



Capa da revista de estilo do jornal 'The New York Times' em 2005.



Os dois camaleões David Bowie e Tilda Swinton com outfits combinando para a gravação do videoclipe do mais recente trabalho do cantor 'The Stars (Are Out Tonight)'. Você pode conferir o trabalho final aqui: http://www.youtube.com/watch?v=gH7dMBcg-gE



A imagem perfeita do Anjo Gabriel em Constantine.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Nosso amor declarado à Charlotte Gainsbourg

A cantora Anglo-Francesa já gravou com 'big shots' da música independente como Beck, Jarvis Cocker e o duo Francês Air. Caso você não tenha ouvido falar em nenhum desses nomes mas com certeza conhece a rainha do pop Madonna fique sabendo que é de Charlotte a voz no começo do hit 'What If Feels Like For A Girl', a frase foi tirada do filme cult 'Cement Garden' na qual ela afirma que 'no fundo os meninos gostariam de saber como é ser uma menina'.


'Girls can wear Jeans and cut their hair short, wear shirts and boots, because it's Ok to be a boy, but for a boy to look like a girl is degrading, because you think that being a girl is degrading. But secretly you'd love to know what it's like, wouldn't you? What it feels like for a girl?' 


Selecionamos algumas das nossas músicas favoritas da atriz, diretora, filha de Serge Gainsbourg e Jane Birkin: Charlotte Gainsbourg.



'The operation' é um dos singles do álbum '5:55' de 2006, a canção é uma parceria de Charlotte com Jarvis Cocker. Além do frontman do Pulp o disco também conta com a participação de Neil Hannon (mais conhecido como 'Divine Comedy'), Jean-Benoit Dunckel (do duo French Pop Air) e Nigel Godrich (famoso pela produção dos discos do Radiohead).


                                                

'Heaven Can Wait' foi o single do álbum 'IRM' todo composto por Beck e com participação do mesmo.


                                                 

'Tricky Pony' é a nossa música favorita do 'IRM', com uma pegada mais rock'n'roll e electro acabou virando trilha sonora do video game FIFA 11.


                                                  

Muitas Charlottes no videoclipe de 'Terrible Angels', a musa Francesa no auge de seus 41 anos mostra que ainda é uma sexy rock chick.
O álbum 'Stage Whisper' é duplo, no disco 1 só músicas inéditas com participação de Charlie Fink do 'Noah and the Whale' e do psicodélico Neozelandês Connan Mockasin, no disco 2 só músicas já conhecidas da cantora em versão ao vivo.


                                                  

Para encerrar escolhemos uma música que tem a cara da noite: Paradisco. A faixa também do álbum 'Stage Whisper' é 'disco rock' que Debbie Harry nenhuma no mundo botaria defeito. Enjoy!!!








quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Mulheres de Preto edição musical

Porque não basta usar preto, tem de ter estilo.

Mira e Helen do Ladytron fazem o estilo meio gótico, meio 'spooky'. O olhar  preto dramático é cortesia da MAC marca de maquiagem que patrocina as duas. 

Courtney Love nos 90, popularizou o estilo kinderwhore . No ano passado a grife Inglesa Meadham Kirchhoff desenhou uma coleção inteira inspirada na roqueira.

A banda da Califórnia Warpaint não toca hardcore e não gosta de praia. As talentosas músicas fazem um som  etéreo e escolheram o preto como pintura de guerra.

PJ Harvey é rock'n'roll mas com muita classe, nos 90 o terno preto à la Yves Saint Laurent era o seu companheiro inseparável.

Florence Welch realça a sua pele branca e cabelos ruivos abusando do preto, a cantora é fã incondicional de Hannah Marshall (grife Inglesa goth chic).

Hanin Elias (ex-ATR) é responsável pela origem do termo electrosexual entre as bandas digital hardcore femininas. Depois de lançar sua carreira solo muitas outras bandas de meninas apareceram fazendo um som similar e copiando o look da ex-rioter.


Beth Ditto quebrou tabus e virou moda, a vocalista do Gossip está sempre na primeira fila dos desfiles internacionais.

Shirley Manson conquistou à toda uma geração nos 90 com o seu look único e sotaque escocês. Após um hiato de 4 anos volta com a banda que a consagrou, o Garbage, e mostra que continua 'hot'  nas palavras da própria.

A banda Inglesa Ipso Facto teve vida curta mas durante os 2 anos de existência fez muita música boa, viraram garotas propaganda da Hannah Marshall e declararam imortal o corte de cabelo 'bob'.

Karen O é vestida pela Christian Joy desde 2001, a estilista  diz que a relação profissional deu certo porque a vocalista do YYYs não impõe limites o que garante à ela maior liberdade para criar os outfits.

A Peaches não faz o tipo convencional e isso reflete no seu estilo pessoal. A canadense sempre usa outfits divertidos em seus shows: de crina de cavalos à cabeças de Barbies vale de tudo no mundo da Peaches. 

Theo Kogan (Lunachicks e Theo and the skyscrapers) é música, beauty artist, modelo e empresária.  Foi um dos rostos da fragância CK ONE e atualmente possui uma linha de maquiagem, a Armour.

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O mundo fantástico de Camilla d'Errico

Conheci o trabalho da Camilla d'Errico ao acaso, estava eu no estúdio do meu tatuador folheando algumas revistas de ilustração e me deparei com o traço delicado, a temática provocante e irresistível da artista. Foi amor à primeira vista, anotei o nome da ilustradora e encomendei o seu livro 'Femina Fauna' em uma loja online, demorou 3 meses para chegar mas valeu a pena.
Camilla é uma Canadense descendente de Italianos que desistiu do seu emprego diario após visitar a San Diego Comic Con em 1998 e, passou à dedicar-se aos quadrinhos. Criou o mangá 'Burn', 'Tanpopo' e uma novela gráfica para a cantora Avril Lavigne. Além de quadrinista ela também expôs suas pinturas ao redor do mundo, customizou toy art para várias marcas incluindo a Luca's film (the empire muggs back) além de criar uma linha de roupas.
A temática de suas ilustrações é o feminino e a fauna, garotas na compania de animais, como descreveu 'Ashley Wood' em seu livro 'essas pinturas celebram os opostos: delicado e perigoso, inocente e enigmático, vunerável e sensual e sincero e sinistro'. Talvez resultado de suas raízes: Canadense (extremamente educada)  e Italiana (arrojada e barulhenta).
A descoberta dessa grande artista moderna me inspirou e vai render mais uma visita ao meu tatuador, desta vez para imortalizar a arte de Camilla na minha pele.


         
Ayameko
     
Camilla na comic con de 2012














                                                                                                                                                                             
           
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Para saber mais sobre a Camilla d'Errico visite o seu website: www.camilladerrico.com